Gosto mesmo é dos tempos mais difíceis
E dos sentimentos mais sacrificantes
Porque eu sei que é o que eu preciso
Para, então, também me sentir vivo.
Prefiro um abraço curto e verdadeiro
A um falso e do tamanho do universo
Aprendi a não valorizar o primeiro
Mas, sim, todos que fazem o correto.
Choro de saudade, mas odeio chorar
Por alguém que está ao meu lado
Corro contra o vento e contra quem for
Pois eu já cansei de sofrer por amor.
Prefiro a tua voz falando bobagens
A qualquer outra que diga o que preciso ouvir
E a chuva já passou, como quase tudo,
Um dia, eu sei, a dor também passará.
Eu gosto mais do violão quando tu dedilhas
E gosto mais dos dias quando te vejo
Perco a fé em alguns momentos, acontece,
Mas é só por alguns momentos, aprendi assim.
Eu te mostro, com gosto, ou como quiseres,
Que o sorriso do meu rosto é todo teu.
Até tento transparecer o oposto
Mas quando digo que te amo, não é em vão.
Às vezes, sem pensar, tento me enganar
Procuro outro alguém para ser meu
Mas sempre há algo que não me deixa partir
Acho que a minha alma só vive feliz perto de ti.
Aprendi - pois aprender está fácil -
Que o mundo é de quem grita mais alto
De quem fala primeiro,
Mas não deveria ser assim.
Eu vejo profissionais que fingem ensinar
E adolescentes que fingem aprender,
É assim que nós pretendemos crescer?
Gosto dos versos sem sentido,
Para dois ou três amores, cinco ou seis amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário