quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Cadeado

Eu sei que querem nossas vidas iguais
Uniformemente seria mais fácil de nos combater

Somos o fim do amor
E também o aborto da vida
Intrigante e corroída

O que dizer daqueles homens que dormem na calçada?

Alguma gota d'água quer limpar o oceano
Mas a esperança se perde no frio da madrugada
Oremos nós, donos do saber, antes que a dor deles
Reflita no nosso amanhecer

É a única forma de agirmos certo

Traçando caminhos de mãos dadas
Rindo da desgraça alheia
Insistimos no erro, por medo de sermos julgados
Sabendo que o que vale é o que nós somos por dentro.
Tempos difícieis vivemos, desde antes de cristo
E desde aqueles séculos que o amor é transformado em vício com cura.

Eu sei que querem nossas vidas iguais
Uniformemente seria mais fácil de nos combater

Somos o fim do amor
E também o aborto da vida
Intrigante e corroída

Nada de mais, senhores donos da verdade
União, paz, alegria e liberdade.
Nos trazem uma vida mais fértil
Chovendo ou fazendo sol
A luz ou a sombra trará os frutos

Você ainda é a capaz de fazer alguma coisa para melhorar
Invente, reinvente-se, e veja como se sente:
Vaidade não é arrogância, alegria não é esperança.
Então, plante uma muda
Reerga-se com a sensação de mudar
Entoe cantos de amor e paz
Mostre a força que há dentro de você
O que era escuro, parece estar mais claro
Sinto muito, eu queria ser seu coração mais raro.

Somos o fim do amor
E também o aborto da vida
Mas ainda sonhamos com tardes coloridas.

Alguma gota d'água quer limpar o oceano
Mas a esperança se perde no frio da madrugada
Oremos nós, donos do saber, antes que a dor deles
Reflita no nosso amanhecer

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Eu sei, o amor é triste. Eu sei, nunca viveremos sem amor. Esse é o nosso segredo, e eu desapareci com as chaves deste cadeado.

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