sábado, 5 de março de 2011

O Destino?


Onde começa o destino? Nós tentamos estabelecer datas e fatos que tenham sido as mais importantes para o começo deste amor. Eu posso falar sobre o pedido de namoro, o primeiro beijo, o pioneiro abraço, as nossas risadas, as melhores palavras, a sinceridade do olhar, mas em todas as ações que eu citei, percebo que existe um passado que nos trouxe até aquele momento.

Quando eu tinha 6 anos, conheci um garoto no colégio. Desde cedo criamos um vínculo e fizemos com que nossos pais se conhecessem e virassem amigos ao ponto de chamar um ao outro de comadre e compadre.

Quando eu tinha 10 anos, conheci um garoto em uma escola de tênis, mas jogávamos em horários distintos e nos encontrávamos por mera casualidade (Ou seria o destino?). Infelizmente, depois de algum tempo, perdemos o contato.

Quando eu tinha 15 anos, eu fui convidado a ir pra praia pelo amigo que eu conheço desde os 6 anos de idade. Lá eu reencontrei aquele garoto que eu conheci com 10 anos de idade e acabei por conhecer sua irmã.

Por ela me apaixonei de cara, havia decidido há pouco tempo atrás que precisava mudar de vida, amar mais, confiar mais, ser alguém sincero, querido e educado. Encontrei naquela garota essa vontade de crescer e assim e assim fui amadurecendo.

Por ela, conheci outra menina, subentendia-se que tratava de sua melhor amiga, mas eu não havia dado bola para isso. Eis então que recebo um aviso daquele garoto do tênis, que eu havia conhecido há 5 anos atrás e que, com poucas palavras, mudou novamente o meu destino: “Repara na melhor amiga da minha irmã”.

Eu reparei e rapidamente ela se tornou a minha melhor amiga, e acredito que eu também tinha algum papel inportante na vida dela. As coisas não iam muito bem entre eu e a irmã do garoto que jogava tênis, algumas discussões, desgaste natural e, sem nenhuma explicação, eu conheci o outro lado de tudo que eu sentia por aquela sua melhor amiga, que eu pouco havia ligado quando conheci.

Hoje eu me sinto como o homem mais feliz do mundo, apesar da pouca idade, acredito que tenho um futuro planejado, mas não sei quando o destino aparecerá de novo. A melhor amiga da irmã do garoto que jogava tênis, que eu reencontrei na praia onde me hospedei na casa do menino que eu conheci no colégio, quando eu tinha 6 anos, é a principal responsável por toda essa felicidade que eu sinto.

A verdade é que os nossos destinos vêm sendo moldados e traçados desde duas datas fundamentais: 06/12/1994 e 22/08/1996.

Se eu estiver errado, tenho muito a agradecer por estas perfeitas e tão apaixonantes coincidências.

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