Eu quero dar um soco no meu patrão
E, enfim, deixar de ser escravo.
Ele me fala: "Trabalho é dinheiro"
Mas sou eu que trabalho
E não vejo nem a cor da nota.
Ele me fala: "Sofra primeiro"
Mas sempre sou eu que ralo
E a grana aqui nunca brota.
Eu quero assassinar o meu patrão
E, enfim, deixar este emprego
Consegui acostumar o coração
Com o meu sincero desapego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário