quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A Morte

A morte soa forte,
Mas é maior fraqueza
Da nossa gente.
Ela apaga os toques,
Desfaz as gentilezas
A gente não aprende.

Não há um tempo
Para transformar a morte
Em aprendizado.
Não há um momento,
Não há azar ou sorte,
Existe apenas o passado.

Fica só na memória
De quem segue vivo
Por tempo sem definição.
Não existe glória,
Muito menos abrigo,
Não existe coração.

Eu me preocupo, sim,
Sou pessimista e fraco
Coleciono feridas.
É mais ou menos assim,
Apanho e também bato
Aproximo a morte da vida.

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