sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Redenção

É tempo que vemos passar rápido demais
Sob um céu que castiga e alivia
Que nos vê pecar, mas também sonhar
É a vida: simples e objetiva.

Eu tracei muitas metas nestes anos
Frustrei e orgulhei muitas pessoas
Sou uma mistura de sorte e azar
Que jamais deixará de lutar.

Eu já vi desafinarem vozes
E mal condutores de violões
Mas nunca vi, em lugar algum,
Sinceridade absoluta em canções.

Vivo como se fosse pela janela
Cercado por paredes e grades
Que não deixam o pensamento voar
E muito menos a alma respirar.

É tempo que deixamos de aproveitar
Sentimentos que negamos em vão
Somos o que aprendemos no nosso lar
Uns com mais sorte, outro com mais azar.

Só que a vida pode deixar de existir
Em qualquer dia sem algum proveito
Ponho um sorriso no rosto, sim,
É só um esboço, mas é de verdade.

Eu já desafinei a minha voz
E nunca soube conduzir um violão
Mas nunca vi, nas partes do coração,
Sentimento maior que a amizade.

Vivo como se fosse pela porta
Que eu insisto em deixar fechada
A chance chega aos preparados
Os maus momentos ficam no passado.

Chegou a hora de recomeçar.

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