segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sobre Quem Não Sabe Fingir

Não bastasse a dor do morrer;
Saber que tudo continuará a existir
E que o que me pertence não vai me pertencer
É ir embora com a sensação de que eu não deveria ir

Não bastasse um dia te perder;
Tentar te reconquistar e não conseguir
É tão difícil quanto querer
Levantar quem já me fez cair...

... mas torna-se necessário.

A partir do momento
Que o meu coração salafrário
Percebe que não é de cimento
E que precisa evoluir...

... lembro que não consigo esquecer o cheiro da tua cama
... lembro que eu só queria conseguir nunca mais lembrar

Há muito tempo o amor não é mais de quem ama
Há muito tempo o amor é daqueles que fingem amar.

Não bastasse a dor do morrer;
Não ter compartilhado meu sincero amor contigo
É como suplicar aos céus para, um dia, renascer
Mesmo que, sem o teu amor, eu nunca tenha vivido.

domingo, 7 de julho de 2013

Sobre Amor E Poesia

A poesia só tem sentido quando quem lê dá sentido àquilo que lê.

É mais ou menos como no amor: o amor só tem sentido quando quem ama dá sentido àquilo que ama. 

A maioria das poesias faz sentido quando o amor faz sentido. 

É... comprovo, com os poetas que estou lendo, exatamente o que eu digo. 

Feliz é aquele que lê, ama e escreve. Não necessariamente nessa ordem... 

Feliz é aquele que escreve, lê e ama o que escreve. Seja num diário, num caderno ou no livro da vida. 

As poesias que leio sobre o amor me fazem sentido. As coisas que escrevo sobre o amor me fazem sentido. 

Quando o amor e a poesia fazem sentido, a vida faz sentido.