Sempre dei
murro
Em ponta de
faca
E nunca
achei que assim
Eu poderia
um dia me dar bem...
... e
realmente eu nunca me dei.
Sempre temi
o futuro
Nunca tive
meu conto de fadas
Dei o sangue
e o suor até o fim
E realmente
nunca pensei...
... que
poderia me dar bem.
Eu me
queimei quando tentei reacender
O fogo que
por tanto tempo me aqueceu
E que já
havia virado apenas uma brasa
Sempre sorri
pra pessoa errada
E sempre
olhei com outros olhos
Pra quem não
me enxergava
Sempre
procurei as respostas
Das
perguntas erradas
Acreditei
que assim poderia sobreviver
Mas eu nunca
soube o que aconteceu
Desde que me
tornei página virada
Sempre
caminhei pelas ruas erradas
Nunca tive
sucesso na minha estrada
E olha que
eu nunca reclamei
Mas eu
matava a sede com águas passadas
Sabia que eu
não iria dar em nada...
... e
realmente eu nunca dei.