sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Página Catorze.

Cuidar não somente das tragédias presentes
Mas também precaver-se das futuras
Que é para poupar a nossa gente
De outros goles de amargura

E, enfim, respeitar as outras vertentes
Como se elas fossem a sua
Para que se possa, de repente,
Aprender tanto em casa quanto na rua

Queimem as bandeiras e os valores
Nós, por sermos mortais, somos todos iguais
Que a cegueira dos olhos não esteja com os senhores

E que em hipótese alguma cometamos o erro
De considerar outros humanos anormais
Por julgá-los a partir de nós mesmos

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Enquanto Existo (A Tempestade das Canções)

Enquanto existo,
Sei o que é vida
Mesmo sendo visto
Como apenas uma saída
Para se esquecer alguém.

Enquanto existo,
Compartilho o que sei
Às vezes até arrisco
Falar de amores que vivenciei
Mas não engano ninguém.

Consegui me fortalecer
Lendo o poeta mais triste
Ouvindo o que de mais melancólico existe
E já sei até como vencer...

O segredo é não amar,
Só me falta começar.

domingo, 5 de agosto de 2012

Versos Pra Uma Princesa


É uma vida nova e nem sei o que posso ensinar
Mas eu já percebi o quanto aprendi
Faz tempo que espero alguém pra amar
E hoje, finalmente, descobri:

Não existe razão para nos guiar
Existe alguém que nos força a ser feliz
Mesmo quando se precisa chorar
O amor, então, reside aí.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Não Desistir Sem Tentar


Às vezes dá saudade, eu sei
Às vezes dá vontade de voltar
Mas, na verdade, quando vejo bem
A realidade mesmo é não tentar

Perdi as contas do quanto sonhei
E nem comecei a contagem do realizar
Perco tanto tempo esperando alguém
Que, nesse tempo, eu poderia procurar

Ah, e se fosse fácil escolher por onde andar
E se nós jamais pudéssemos nos arrepender
Transformaríamos nada em tudo e bastaria

Ah, e quem sabe até na pior das agonias
Poderíamos encontrar algo para aprender
Ou, ao menos, não desistir sem tentar