sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

¡Adiós! (A Despedida do Meu Inferno Astral)

Eu lembro, fui pra praia com um amigo meu,
Planejamos tudo já em dezembro
E fevereiro chegava sorrindo pra mim,
Ah, se eu soubesse antes o que ficaria desse vai e vem...

Até hoje eu vivo me perguntando, ó Deus,
Por que o amor chegou tão certeiro,
Se a incerteza é a única certeza, no fim?
Nem nos conhecemos mais, meu bem...

Tive medo de te contar tudo e nada adiantar,
Medo de oferecer meu mundo e te ver recusar
E sei que farias isso por medo de errar, por não confiar
Por não querer ter um novo vício para sustentar.

E, enfim, eu sustentei desde aquele verão,
Um sonho só meu, ninguém poderia me ajudar,
Ninguém poderia conquistá-lo pra mim
E, com o tempo, percebi que nem eu era capaz...

E, assim, eu fui esvaziando o meu coração
No refrão que escrevi, tu até ousas desafinar
E a única coisa que tenho a dizer, no fim,
É que, sinceramente, agora tanto faz...

Esse meu adeus pode parecer com os outros, mas só parece
Entendi que é na dificuldade que a gente cresce,
Que a gente aprende em quem pode confiar.

Um dia, eu vou me satisfazer com o que é meu
E, se eu pudesse te dar um conselho, seria: me esquece
E em hipótese alguma ouse lembrar...

... é que eu não sou de voltar atrás. Adeus!