quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Deixa

Deixa; eu fico de pé
E nas minhas entranhas
Vejo que estou a caminhar
Sem saber a direção

E percebo que a fé,
Que move até montanhas,
Não conseguiu sensibilizar
O meu coração.

Pode até ser que o céu seja
A minha eternidade
Mas eu acredito fielmente
Que a escuridão é, no fim,
A minha cara metade...

E que aqui ninguém esteja
Questionando minha hombridade
Nem acreditando nela cegamente
A salvação é, pra mim,
Estar de bem com a  verdade...

E tão somente.