quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Rio

Vou, então, está na hora de acordar,
Sair da cidade da solidão, num dia de verão,
Pessoas felizes com o carnaval
E eu tentando fugir desta selva de concreto.

Pego a estrada, compro algumas flores,
Hoje é dia de fazer felizes os meus amores,
Isso era para ser algo normal,
Se eu fosse um pouco mais correto.

São duas lindas crianças;
Uma delas de olhos verdes e cabelo escuro
Que me faz lembrar do meu grande amor
E de quando a conheci.

Pena que acabou a esperança;
Ela tem, agora, cabelos vermelhos e é duro,
Admito, a ver com outros planos futuros
Que passam longe de mim.

A vida segue, esqueço toda a tristeza,
Vou nadar contra a correnteza
É o que sempre faço, já estou acostumado
Amar a quem é concreto e não natureza.

Eu entro no rio para encontrar a paz
Que Deus nenhum quis me conceder em vida
Um momento de felicidade e nada mais
É o que procuro na simplicidade de cada saída.

É duro, admito, a ver com outros planos futuros
Que não passam, em momento algum, por mim.

Esqueça, minha preferida, as trilogias:
Escreverei pra ti durante toda a minha vida.

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