sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pingos

A chuva que cai do outro lado da minha janela
Vem me lembrar de tudo que nos unia
Estava ficando forte a nossa garoa,
Perdoa, eu não consegui apagar o que sentia.

Eu me sinto preso num passado todo teu
E vejo os ventos conspirando contra o 'eu'
Não conte com a minha presença na tua vida,
Pois eu sei que não pude ser o que querias.

Os raios são os únicos clarões que enxergo
E há todo um sofrimento que soa incerto
Queria te fazer lembrar alguém correto
Porém, pra ti, eu não passo de pingos.

Mas preciso apenas te dizer:

A chuva que cai do outro lado da tua janela
É parte daquilo que eu me tornei
Realmente, não sei por onde andei
Mas peço que, um dia, sejas sincera.

Queria ouvir da voz que sai da tua boca,
Aquela que foi a melhor que eu já beijei,
Tudo o que eu, sinceramente, já sei:
Eu me tornei pingos, não de amor, de dor.

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