sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Só Um Bocado de Tudo de Novo, Por Favor

Eu ando sozinho no mundo de cada pessoa
E, com esperança, espero alguém me notar
Minhas evoluções são como passos de criança,
Devagarzinho, pequeninho, até alguém me libertar
Do medo de crescer que a realidade demonstra.

Os que eu tinha como amigos, ridicularizam meu sonho
E passo a questionar o meu único plano adulto
Sou fraco, mas não sou influenciável
Seria, das frases, o sujeito oculto
Pena que só o crime pequeno é inafiançável.

Não há nada mais triste do que envelhecer
Olhar para trás, ver que tudo era bom demais
E perceber que ali na frente tem muita gente
Que só é feliz quando te tira a paz.

E eu, que acreditava ter apenas doze anos,
Olho no espelho uma outra realidade
Vejo apenas a vontade de voltar no tempo
E poder reviver alguns dos meus momentos
Para, enfim, fechar os olhos eternamente.

Derrotado ou vitorioso, triste ou feliz
Só um bocado de tudo de novo para apagar a cicatriz.

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