terça-feira, 10 de janeiro de 2012

No Que Acreditar?

Deixei de ser sempre o mais correto
E voltei a percorrer o caminho do incerto
Usufruo dos meus exageros fúteis
Sem medo de que os outros me julguem.

Onde está o caminho que foge da escuridão?
Uns dizem que a morte é a salvação.

Até tenho uma cicatriz gigante
Tormento dos que puseram seus olhos grandes
E sob um céu de orações inúteis,
Uno sentimentos que ficaram pra trás
Sem medo de que os outros me julguem.

Na cidade, no campo ou em qualquer lugar
O homem segue errante, sem sinal de melhoras.

Quero uma demonstração de solidariedade
Uma sensação, enfim, de liberdade
E um coração com menos saudade.

Até a alma dos que já faleceram
Corre perigo, pois o mundo é injusto,
Resgata, nos vivos, as lembranças
E fica para o tempo a missão de curar.
Deixa que as pessoas mudem de lugar
Ilusões e feridas que apenas seguem
Transformando a mente do indivíduo:
A armadilha do seu próprio medo,
Rogando para alguém que nem sabe se existiu.
?

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