segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vitória

O nome dela parece ser Vitória
Com olhos de escuridão profunda
Ela atravessa todo o corredor
Enquanto homens nojento a seguem.

Sua pele grita "In for the kill"
Perto de uma das janelas da prisão
Tropeça nos seus pequenos pés
Parece fazer questão de me mostrar.

Acaba sempre por chamar minha atenção.

Se há quem inventa história,
Se há quem inventa alguma moda,
Há quem inventa, assim como eu,
Uma companhia para o coração.

O nome dela é mesmo Vitória
E ela é a pauta da minha reunião.

Entre opções certas e erradas,
Eu digo com os meus olhos
Aquilo que a voz não é capaz.

Aquilo que, daqui a pouco,
Eu também vou deixar para trás.

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