quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aroma

Quem tem boca
Não vai à Roma
Quem tem boca, entenda,
Vaia Roma!

E quem tiver que vaiar.

Quem tem boca, apenas,
Vai a nenhum lugar
Mas sem a boca,
Não há história pra contar.

E haja história!

Quem tem sangue
Não morre em vão
Quem tem sangue, aprenda,
Vive para ser feliz.

E não para chorar.

Quem tem sobrenome,
Tem tradições a defender
Quem tem sobrenome,
Há de lutar pelo nome dos mortos.

Que estão a enxergar.

Só não peça a paz
Os deuses não querem mais
O que poderia estar escrito
Naquele rosto ficou para trás.

Eu sinto o coração pulsar
Quando olho para a minha Ramona
Eu sempre a vejo acordar
E meu dia começa com um doce aroma.

Adiante, à Roma!

Com essa força,
Não há o que não dê para conquistar.

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